A mãe do estudante espancado em fevereiro deste ano na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro, disse que a família de Vitor Suarez Cunha, 21 anos, ficou frustrada quando soube que os agressores do filho não serão levados a júri popular. Regina Suarez ainda não sabe o que fará sobre a decisão da Justiça, que revogou a prisão preventiva de um dos acusados e aplicou medidas alternativas para os outros quatro. Ela lamenta o que considera uma atitude de impunidade.
— A gente fica chocado, porque a polícia prende e a Justiça solta. É muito frustrante.
Regina disse que Vitor ficou muito chateado depois que recebeu a notícia. A família vai encontrar com o advogado que cuida do caso para saber qual atitude irá tomar.
— A gente fica chocado, porque a polícia prende e a Justiça solta. É muito frustrante.
Regina disse que Vitor ficou muito chateado depois que recebeu a notícia. A família vai encontrar com o advogado que cuida do caso para saber qual atitude irá tomar.
A decisão de não levar os agressores a júri popular foi do juiz Murilo Kieling, da 3ª Vara Criminal do Rio, que considerou que o grupo não teve a intenção de matar a vítima.
Decisão da Justiça
Na sentença, o juiz determinou ainda a revogação da prisão preventiva de Rafael Zanini. Para os outros quatro (Tadeu, Willian, Fellipe e Edson Luis), a prisão preventiva foi convertida em medidas alternativas, como proibição para se aproximar de Vitor e de seus familiares e horário determinado para voltar para casa, inclusive nos fins de semana.
No dia 2 de fevereiro deste ano, Vitor foi brutalmente espancado ao tentar defender um morador de rua que era agredido por um grupo de jovens, na praça Jerusalém, no Jardim Guanabara. Ele foi internado com muitos ferimentos e fraturas no Hospital Santa Maria Madalena, também na Ilha do Governador. Na unidade, Vitor passou por uma cirurgia de reconstrução da face e precisou receber oito placas de titânio na testa e no céu da boca, além de 63 parafusos.
Os agressores, identificados como Tadeu Ferreira, Willian Freitas, Felipe Santos, Edson Luis Junior e Rafael Maiolino são de classe média alta. O grupo só teria parado de dar socos e chutes em Vitor, que ficou desacordado, quando um amigo dele interferiu.
Decisão da Justiça
Na sentença, o juiz determinou ainda a revogação da prisão preventiva de Rafael Zanini. Para os outros quatro (Tadeu, Willian, Fellipe e Edson Luis), a prisão preventiva foi convertida em medidas alternativas, como proibição para se aproximar de Vitor e de seus familiares e horário determinado para voltar para casa, inclusive nos fins de semana.
No dia 2 de fevereiro deste ano, Vitor foi brutalmente espancado ao tentar defender um morador de rua que era agredido por um grupo de jovens, na praça Jerusalém, no Jardim Guanabara. Ele foi internado com muitos ferimentos e fraturas no Hospital Santa Maria Madalena, também na Ilha do Governador. Na unidade, Vitor passou por uma cirurgia de reconstrução da face e precisou receber oito placas de titânio na testa e no céu da boca, além de 63 parafusos.
Os agressores, identificados como Tadeu Ferreira, Willian Freitas, Felipe Santos, Edson Luis Junior e Rafael Maiolino são de classe média alta. O grupo só teria parado de dar socos e chutes em Vitor, que ficou desacordado, quando um amigo dele interferiu.
Na ocasião do espancamento, um deles tentou justificar o ataque ao morador de rua e teria falado que, pela manhã, o pai dele iria fazer uma caminhada pelo local e não queria passar por um mendigo no caminho.
Fonte: http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/-a-policia-prende-e-a-justica-solta-e-muito-frustrante-diz-mae-de-estudante-agredido-na-ilha-do-governador-20120730.html
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