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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Luiz Estevão devolverá R$ 80 milhões à vista e R$ 388 mi em parcelas - G1.com

          O ex-senador Luiz Estevão terá que devolver R$ 468 milhões aos cofres públicos da União. O recurso foi desviado da construção do prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, nos anos 1990. O acordo foi assinado nesta quinta-feira (23) entre a Advocacia Geral da União (AGU) e o Grupo OK, de Estevão.
          De acordo com a AGU, esta é a maior recuperação de dinheiro público da história do país. Ao todo, serão pagos cerca de R$ 468 milhões, dos quais R$ 80 milhões à vista. O restante, R$ 388 milhões, serão pagos em 96 parcelas mensais de aproximadamente R$ 4 milhões (a AGU não informou o valor exato), a serem corrigidas mensalmente pela taxa Selic.
Luiz Estevão confirmou, por telefone, o acordo mas não quis dar mais informações.
          Os valores se referem a duas ações de execuções de decisões do Tribunal de Contas da União. O dinheiro será repassado para os cofres do Tesouro Nacional. Uma das ações cobra a multa e outra o débito principal do valor desviado da obra do órgão público.
           Para garantir que o pagamento dos valores que estão previstos para serem feitos em 96 parcelas mensais sejam realizados – R$ 388 milhões – a AGU afirma que manterá a penhora de 1.255 imóveis e de aluguéis de imóveis pertencentes ao Grupo OK. O valor, segundo a AGU, gira em torno de R$ 2,5 milhões mensais. O acordo será submetido à Justiça Federal para homologação.
          Segundo a AGU, o acordo firmado com o Grupo OK para o pagamento de R$ 468 milhões abrange apenas parte da dívida. Sobre a parte referente a multas e juros acumulados no período, ainda não há consenso. A AGU informa que continuará cobrando judicialmente o valor, atualmente em cerca de R$ 542 milhões.
          De acordo com a procuradora-geral da União Helia Beterro, o acordo foi feito sem que a União abrisse mão de nenhum dos valores que estavam sendo cobrados.

“É o maior pagamento da história de 500 anos de Brasil no combate à corrupção, porque não dizer, um dos maiores do mundo”, disse a procuradora.

          Segundo ela, o acordo representa uma mudança de paradigmas. “Estes valores, indevidamente desviados, voltam aos cofres públicos [...] Deste modo, o Brasil entra no primeiro mundo do combate à corrupção”. “Espera-se que, aqui, a imagem negativa que maculava o fórum de São Paulo seja revertida”, disse.
          O procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Marinus Marsicus, elogiou a postura do Grupo OK em aceitar o acordo com a AGU.
          “Este processo poderia se desenrolar por longos e longos anos. Diante da assinatura deste acordo, o grupo sai de cabeça erguida perante a sociedade”, disse.
          Já o advogado do Grupo OK, Marcelo Bessa, afirmou que o grupo começou há dois anos as tratativas para resolver as pendências judiciais que já se arrastavam havia mais de dez anos.
Segundo ele, a dívida que será paga representa cerca de 5% do patrimônio do grupo, que estava sendo bloqueado totalmente devido à dívida com a União.
          “Nós entendemos que era o mais prudente no momento, o mais sensato, tendo em vista todas as variantes, fazer o acordo, sem discutir, a questão do valor, mas foi o acordo possível. Sendo o acordo possível, passa a ser o acordo que interessa ao Grupo OK para poder retornar à normalidade da sua atuação no mercado”, disse.
Histórico
          Em 21 de junho, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu por unanimidade (três votos a zero), manter a condenação de Luiz Estevão pela acusação de superfaturamento de cerca de R$ 170 milhões às obras da sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo.
          Em 2006, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) condenou Luiz Estevão a 36 anos e meio de prisão e R$ 3 milhões em multa.
          Ex-sócios da construtora Incal, que teria executado a obra, os empresários José Eduardo Corrêa Teixeira Ferraz e Fábio Monteiro de Barros Filho também foram condenados, respectivamente, a 27 anos e oito meses de reclusão e R$ 1,2 milhão em multa e 31 anos de prisão e R$ 2,4 milhões em multa. A condenação aos empresários também foi mantida.
          O superfaturamento no TRT paulista teria ocorrido durante os anos 1990 com o aval do então presidente do tribunal, Nicolau dos Santos Neto, aposentado após o episódio e condenado a prisão domiciliar. Estevão teve o mandato cassado no Senado por conta do episódio.
          Os três réus foram condenados por corrupção, estelionato, peculato (desvio de dinheiro público), uso de documento falso e formação de quadrilha.
          O recurso chegou ao STJ em 2010. No dia 8 de maio, o relator, desembargador convocado Vasco Della Giustina, havia votado a favor da manutenção da condenação.
          O ministro Gilson Dipp acompanhou o relator e o terceiro ministro a votar, Og Fernandes, pediu vista (mais tempo) para analisar o processo.

Argumentos da defesa
          Segundo o STJ, os advogados de defesa dos réus argumentaram falta de prova pericial em laudos que atestaram o superfaturamento no TRT, ilegalidade na quebra de sigilo bancário e também questionaram a classificação das acusações.
          Eles alegaram que houve dupla acusação para o mesmo fato, por exemplo, estelionato e corrupção. Todos os argumentos foram rejeitados pelos magistrados do STJ.
 
Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2012/08/luiz-estevao-devolvera-r-80-mi-vista-e-r-388-milhoes-em-parcelas.html

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sábado, 18 de agosto de 2012

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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Comerciantes da Ilha alertam contra onda de assaltos - O Dia

De janeiro a julho, foram registrados 43 casos, 23 a mais do que no mesmo período em 2011. Lojistas investem em segurança

POR Felipe Freire
Rio -  O aumento do número de assaltos tem tirado o sono de comerciantes da Ilha do Governador. Nos sete primeiros meses deste ano os roubos mais que dobraram: foram registrados 43 casos, 23 a mais do que no mesmo período do ano passado.
Em motos, carros ou até mesmo a pé, bandidos passaram a agir com mais frequência em ruas como a Cambaúba, Mileto Maciel e Jaime Perdigão, na Avenida Paranapuã e na Estrada do Galeão.
Diante da sensação de insegurança, empresários estão investindo em proteção privada, seja através do reforço humano, compra de equipamentos eletrônicos ou apólices de seguros. Uma farmácia na Rua Cambaúba, próxima à Estrada do Galeão, por exemplo, foi alvo de bandidos três vezes seguidas nos últimos dias.
Alex Sander Felipe é gerente de uma farmácia que foi alvo três vezes seguidas | Foto: Fábio Gonçalves / Agência O Dia
“Nos roubaram sexta, sábado e segunda-feira, dias 27, 28 e 30 de julho. Sempre os mesmos assaltantes, armados com pistolas, levaram todo o dinheiro do caixa, uns R$ 600, além dos pertences de clientes que estavam na fila”, contou o gerente da Droga News, Alex Sander Felipe.

Segundo o funcionário, na ocasião, as câmeras de segurança não gravavam. Contudo, o sistema já está sendo modernizado e a loja contratou seguranças particulares. “Ontem (domingo) mesmo, eles passaram por aqui. A gente está até com medo, com o trauma”, detalhou. Segundo o gerente, os suspeitos sempre pareciam drogados.
A preocupação tem mudado a rotina de alguns comerciantes. Roubado há menos de 15 dias, dono de loja de peças de carro na Avenida Paranapuã adiantou seu horário de fechamento.
“Quando meus funcionários começam a ir embora já me preparo. Fui assaltado às 19h e estava sozinho com minha esposa”, enfatizou o comerciante, que analisa propostas para instalação de circuitos de câmeras, oferecidas como mensais — R$ 200 — ou para aquisição própria — R$ 1.800.
Investigações da 37ª DP (Ilha do Governador) revelam que muitos crimes são praticados por motoqueiros de fora do bairro, que usam capacetes e veículos sem placas. Somente em junho, foram 28 roubos com estas características.
Comandante do 17º BPM (Ilha), tenente-coronel Ezequiel Mendonça informou que o patrulhamento foi reforçado nas áreas tidas como críticas. Além disso, também estão sendo feitas ações para apreender motos irregulares.

Arrombamentos constantes
Além dos roubos a mão armada, outra modalidade que tem ocorrido com frequência são os arrombamentos. Geralmente as ações são realizadas de madrugada e são rápidas.
“Há dois meses, criminosos levaram R$ 900 em produtos depois de arrombarem a porta da minha loja. Decidi, então, gastar mais R$ 2 mil por ano para fazer um seguro que previna contra roubos e furtos. É melhor do que ter prejuízo com a loja revirada e roubo dos produtos”, lamentou o dono de uma distribuidora na Rua Mileto Maciel. Ele também decidiu modernizar seu equipamento de monitoramento.
Alvo de vários assaltantes, os postos de gasolina da Ilha também não escapam. Em 18 de junho, um frentista que trabalha na Rua Jaime Perdigão viveu momentos de pavor.
“Um homem abasteceu a moto, puxou um revólver calibre 38 e anunciou o assalto. De capacete, fugiu levando cerca de R$ 300”, contou o funcionário.

Guarabu, bandido procurado na área
Líder do tráfico do Morro do Dendê, principal reduto de venda de drogas na Ilha do Governador, Fernando Gomes da Silva, o Fernandinho Guarabu ou Lopes do Terceiro Comando Puro (TCP), é tido como um criminoso mão de ferro.

Ele é acusado de diversos crimes além do tráfico de drogas, como homicídios, execuções e esquartejamentos. O Disque Denúncia oferece R$ 2 mil por informações que levem à sua captura.
Guarabu é procurado na Ilha do Governador
Mesmo sendo jovem, Fernandinho é conhecido por usar armas sofisticadas e desfilar ostentando motocicletas e automóveis de última geração. Investigações apontam que ele teria montado um "exército" de pelo menos 100 homens armados com fuzis, além de armas de menor porte, para resistir a ataques rivais.
O bando, que utiliza o AK-47, já usou metralhadora Madsen, utilizada para ataques antiaéreos e que tem capacidade para disparar até 550 tiros por minuto. O bandido comandaria nove bairros da Ilha e dominaria o transporte irregular.
Há dois anos, os 210 mil moradores dos 14 bairros que formam a Ilha do Governador esperam pela implantação do Portal da Segurança, anunciado pelo governo do estado para a única entrada e saída de veículos da região.
Pelo projeto, elaborado em parceria com a prefeitura, câmeras instaladas no pórtico, semelhante a uma praça de pedágio, fariam o acompanhamento do trânsito, captando a placa dos carros e repassando as imagens para um centro de controle de operações, monitorados por policiais militares. Até agora, nenhuma das comunidades da Ilha foi beneficiada com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

 Fonte: http://odia.ig.com.br/portal/rio/comerciantes-da-ilha-alertam-contra-onda-de-assaltos-1.472717

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